segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Garotada Missionária - Infância e Adolescência Missionária: E pra criança? Nada? Tudo!

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

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♥ Jardim da Fé ♥: Teatro- A vocação de Samuel

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CAMINHANDO COM JESUS: DINÂMICAS

CAMINHANDO COM JESUS: DINÂMICAS: DINÂMICAS LEGAIS Objetivo: Aprender a respeitar o sonhos dos outros  Materiais: balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos...

terça-feira, 12 de junho de 2012

<a href="http://catequesecaminhando.blogspot.com" target="_blank"><img src="http://i53.tinypic.com/zn4f9c.jpg" border="0" /></a>
A ORAÇÃO SIMPLES E SINCERA, CHEGA AO CORAÇÃO DE DEUS: Dona Nazaré é uma mulher de muita fibra. Muito pobre. Vive sozinha nesse mundo ao lado de sua filha. Uma menina moça que nasceu com sérios problemas sanguíneos.
Desde pequena a menina sempre viveu doente. Poucas foram as noites que dona Nazaré não passou acordada boa parte do tempo tentando aliviar a dor da sua pequena.
Além das muitas dores que sentia em todo o corpo, a menina tinha uma fraqueza tão acentuada que a impediam de fazer até mesmo os serviços mais simples. Por ter que cuidar da filha e sendo sozinha no mundo, dona Nazaré vivia de uma pensão de meio salário mínimo, conseguida a duras penas, graças a ajuda de um vereador da região.
O dinheiro mal dava pra comer quanto mais para comprar os remédios cada dia mais necessários e mais caros.
A menina vivia a base de remédio caseiro e do cuidado primoroso da bondosa mãe.
Infelizmente com o passar do tempo o problema da menina foi piorando. Naquela manhã, depois de uma noite inteirinha ao lado da filha, dona Nazaré não teve outra saída senão ir até Itajubá, a cidade mais próxima, para ver se conseguia alguma ajuda.
Como não conseguiu dinheiro pra levar a filha que estava fraca demais, tentou ajuda junto aos estudantes de medicina que fazem estagio no hospital universitário. Infelizmente o hospital não dispõe de condições pra fazer o atendimento domiciliar, ainda mais que a paciente estava a 18 km de distância. Dona Nazaré não desistiu. Mãe não desiste. Foi até a Santa Casa. Quem sabe ali encontraria um médico que pudesse ir até a sua casa pra tentar curar a sua filha. Também lá não conseguiu nada, a não ser a promessa de que se trouxesse a menina, tentariam dar um jeito de interná-la. Mas infelizmente não teriam como deslocar-se até o interior.
Ela ficou pensando.
Pra ir até Delfim Moreira pedir a ambulância da prefeitura é uma viagem fora de mão. Quase impossível.
O jeito era trazer a menina pra Santa Casa de misericórdia de Itajubá. Nasceu no coração daquela mãe aflita um raio de esperança, quem sabe conseguiria alguém que ajudasse a trazer a menina. Decidiu voltar pra casa e pedir ajuda aos vizinhos, pensou especialmente no japonês, um plantador de arroz que tinha um jipe e de vez em quando as presenteava com meio saco de arroz recém colhido. Quando voltava ao mercado municipal, que tomaria um ônibus ou pegaria uma carona, dona Nazaré passou em frente a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade. Como boa mineira, entrou para rezar um pouco. Dentro da Igreja tinha um grupo de animados jovens: rezavam, cantavam, era um grupo carismático. Por alguns instantes dona Nazaré acabou se esquecendo de sua filha doente. A música daqueles jovens era bonita demais. E dona Nazaré foi se misturando ao animado grupo. Depois de algumas suaves canções os jovens começaram a rezar. Cada hora era um que fazia uma oração espontânea. Lindas e profundas orações. Dona Nazaré se sentindo motivada e talvez até contagiada pela fé daqueles jovens, quase da idade da sua filha, também se dispôs a fazer uma oração. Claro que os jovens ficaram felizes. E acolheram com muito carinho a sua disposição. Mas, quando a mulher começou a oração, alguns dos meninos tiveram que se segurar muito para não cair na gargalhada. Que oração mais estranha aquela mulher estava fazendo. Ela falava com Jesus como se Ele fosse um entregador de pizzas, pensou um dos meninos.
Quem será que Ela pensa que é Jesus pra falar desse jeito com Ele? – questionava intimamente uma das coordenadoras do grupo.
A mulher começava a rezar com devoção. A oração dela:
- Senhor Jesus, olha sou eu, a Nazaré. Não sei se o Senhor se lembra. Sou lá do Biguá. Muitas vezes já conversei com o Senhor na Igreja de São Benedito, lembra?
Pois é Senhor Jesus, o problema da minha menina ta cada vez pior. Essa noite ela não pregou os olhos nem um minuto, nem eu. A pobre da coitadinha gemeu a noite toda. Virava pr’um lado e pro outro. Suava feito uma condenada. Não sei como ela está lá agora. Vim aqui pra ver se achava um médico, pra ir em casa consultar ela. Mas os médicos não podem ir. Se fosse o doutor Gaspar eu sei que ele iria, que Deus o tenha. Lá na Santa Casa, mandaram eu trazer a menina. Como eu vou conseguir fazer isso? Ela ta fraca demais.
Não temos dinheiro pra alugar uma ambulância, até pensei em pedir ajuda pro senhor Toshio, aquele bondoso plantador de arroz, quem sabe ele traz a menina. Mas agora eu to aqui Senhor, eu queria pedir. Já que o Senhor está em todo lugar o Senhor bem que podia ir até lá em casa curar a minha filha. Não custa nada. O senhor sabe e pode.
Os jovens estavam estragando aquela oração. Dois rapazes dos mais novos não conseguiram segurar o riso e chegaram a sair da Igreja. “Onde já se viu uma pessoa rezar desse jeito?” “Até é falta de respeito falar assim com Jesus!” “Ela nem louvou o Senhor!” “Não recitou nenhum versículo da Sagrada Escritura!” “Ela não sabe rezar!” “Com certeza nunca fez uma experiência de oração.” “Sua oração estava atrapalhando o grupo.” “O grupo tava indo tão bem.” – concluiu um dos rapazes que tinha saído.
Dona Nazaré continuou rezando.
- É verdade. O senhor num instantinho podia ir lá em casa curar a menina e já voltava. Não é difícil chegar na nossa casa não. O Senhor pega a rodovia que vai pra Aparecida do Norte, lá eu sei que o Senhor conhece bem, na ponte de Santo Antonio o Senhor entra rumo Delfi Moreira, só que na hora que chegar na água limpa, bem em frente a fábrica de queijo, o Senhor vira pra esquerda, passa a ponte e continua… Depois da ponte não vira pra direita não. Lá vai para o mosteiro de Serra Clara. Minha casa fica para o outro lado. Então o Senhor passa a ponte e segue reto. Em frente sobe um morrinho bem pesado e já vai virando pra direita. Logo o Senhor já chega lá na estação onde antigamente a gente pegava o trem. Não é lá não. Lá tem uma placa com o nome Biguá mas o Biguá é mais pra cima. O Senhor passa a morada do pessoal dos ramos, depois vem a reta do Zé Gaspar, chega na curva da Cridia, ali não vira pro lado da ponte não, passa meio reto pra lado esquerdo, sobe o morrinho do grupo escolar, o Senhor vai passar em frente a casa onde o baiano morava. Depois vem a casa que era do Venazão. Ali tem até um atalho mas é melhor o Senhor ir pela estrada mesmo. Logo depois da curva o Senhor já vai ver a Igreja de São Benedito, ali é fácil. É só o Senhor perguntar na bar do Lourenço que ele sabe onde fica a minha casa, ele vende queijo, é o vereador que arrumou o fundo rural pra nós, é só o Senhor pedir pra ele que até é capaz dele levar o Senhor lá em casa, eu moro pertinho.
A essa altura os jovens já estavam se esforçando para não cair na gargalhada. Era uma experiência inédita além de longa aquilo, segundo eles, não era oração.
Mas dona Nazaré continuou:
- A hora que o Senhor chegar lá em casa a portas vai tá trancada, não tem problema, a chave ta no vaso de flor que fica pendurado no alpendre. O senhor pode entrar, cura a minha filha e depois, por favor, tranca de novo a porta, que eu me preocupo muito com a menina.
Depois que o senhor curar ela, é só fechar a porta, colocar a chave no mesmo vaso que a hora que eu chegar eu acho e entro.
O jovem que tocava o violão começou a tocar uma musica e cantar bem alto, dona Nazaré parou de rezar, saiu da Igreja até meio triste, nem deu tempo pra ela dizer pro nosso Senhor que tinha café no bule em cima do fogão de lenha, caso Ele quisesse tomar um golinho. E no forninho tinha bolão de fubá. Paciência. Ater que o jovem cantava bonito. – Só foi meio grosseiro interrompendo a minha oração. – Com o pensamento continuou rezando. Desceu a escadaria da matriz, atravessou a ponte que antigamente era muito mais bonita quando tinha os dois arcos, e foi na direção do mercado. Quem sabe um filho de Deus não lhe daria uma carona! Graças a Deus conseguiu a carona num caminhão de Sento Silva. Um pouco mais de meia hora lá estava ela de volta, sem remédio, e com a esperança de pedir ao Senhor Toshio que levasse a menina pra Santa Casa. Qual não foi a sua surpresa ao abrir a porta de sua casinha e encontrou a menina sentada, comendo um delicioso prato de arroz doce, a sua filha querida.
A menina deu um pulo de alegria e veio correndo abraçar a mãe. Dona Nazaré ficou estupefata. Já tinha até se esquecido da sua reza na Igreja.
- Minha filha, você de pé? Que cara mais boa. Como é que isso aconteceu?
E a menina começou a explicar:
- Olha mamãe, eu estava deitada, como a senhora me deixou, rezei meu terço da misericórdia junto com a Eliana Sá, escutando a rádio Canção Nova. E acabei cochilando ouvindo o Diácono Nelsinho Correia cantar Quem Me Segurou Foi Deus. De repente, eu escutei um barulho na porta, como estava quase dormindo achei que fosse a senhora, que já tinha voltado. Nossa mamãe, quase eu morri! Não era a senhora. Era um homem muito bonito, grande, risonho. Ele usava uma roupa diferente, tinha um cabelo enorme. Me olhou como nunca ninguém me olhou na vida. Ele foi chegando perto de mim e eu fui perdendo o medo. Comecei a sentir um negócio que parecia um choque elétrico, meu sangue parece que fervia. Ele não falou nada. Foi chegando em silêncio, devagarinho. Com um baita sorriso nos lábios. Chegou perto da minha cama, me estendeu a mão, pensei que fosse um médico. Tentei perguntar pela senhora mas as palavras não saiam. Eu falava mas não escutava nada. Eu acho que tava muda, surda, não sei. Só sei que Ele me segurou firme pela mão, foi me levantando vagarosamente, me colocou de pé, e me deu um grande abraço.
Com os olhos cheios de lágrimas, dona Nazaré foi repetindo quase que inconscientemente os gestos como a menina ia descrevendo. E ela, com os olhos molhados de lágrimas continuou:
- Depois de me abraçar demoradamente Ele foi saindo bem devagarinho, deu um gostoso beijo na minha testa e foi se afastando, quando estava quase perto da porta Ele fez um sinal de tchau e falou: – Diga pra sua mãe que Eu vou deixar a chave no vaso de flor. Ele ainda completou. – Gostei muito da flor. É a primeira vez que eu vejo lágrimas de Cristo em vaso. Adorei a idéia.
Claro, nenhuma das duas conseguiu achar palavras para manifestar a sua gratidão a Jesus, a única coisa que fizeram, foi buscar aquele vaso de lágrimas de Cristo, colocá-lo sobre a mesa, perto do rádio, beijá-lo com um carinho quase sacramental e olhando o pequeno crucifixo na parede fizeram chegar até o céu uma linda oração de louvor:
- Muito obrigado Senhor, viu, o Senhor achou direitinho. Eu não falei que era fácil? Brigada mesmo. Eu tinha certeza que podia contar com o Senhor.

Pe Leo

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO


MILAGRE EUCARISTICO DE LANCIANO

LANCIANO

ITALIA

750

Na igreja de São Francisco, uma inscrição do seculo XVII, feita em mármore narra o Milagre Eucarístico ocorrido na cidade de Lanciano (750): “Um monge sacerdote duvidou que na Hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice o seu Sangue. Celebrou a missa e depois de pronunciar as palavras da consagração, viu que a Hóstia tinha-se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostrado ao povo.”
Até hoje a Carne está inteira e o Sangue, dividido em cinco partes iguais, possui o mesmo peso estando as partes unidas ou separadas.

Em 1970, o Arcebispo de Lanciano e o Provincial dos Frades Conventuais de Abruzzo, autorizados por Roma, pediram ao doutor Edoardo Linoli, director do hospital de Arezzo e professor de Anatomia, Histologia Química e Microscopia Clínica, uma minuciosa análise científica das Relíquias de um Milagre de doze séculos atrás. No dia 4 de março de 1971, o professor apresentou um relatório detalhado dos estudos realizados. Eis as conclusões:
1 – A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido muscular fibroso do miocárdio.
2 – O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demonstrado, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3 – O estudo imunológico manifesta seguramente que a carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e característico das populacões do Oriente Médio. Esta identidade do grupo sangüíneo indica ou que a Carne e o Sangue são da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do mesmo grupo sangüíneo.
4 – As proteínas contidas no Sangue estão normalmente distríbuidas numa percentagem idêntica às de um sangue fresco normal.
5 – Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltrações de sais ou de conservantes utilizados nas antigas civilizações para mumificar corpos.
O professor Linoli descarta também a hipótse que alguém, no passado, quisesse realizar uma fraude. O seu relatório foi publicado nos “Quaderni Sclavo in Diagnostica” (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971) e causou um grande interesse no mundo ciêntífico.
Em 1973 o Conselho Superior da Organização Mundial de Saúde, organismo da ONU, nomeou uma comissão ciêntífica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos duraram 15 meses e foram feitos 500 exames. Realizaram-se as mesmas pesquisas feitas pelo professor Linoli e outras complementares. Os exames confirmaram que os fragmentos retirados em Lanciano não são semelhantes a tecidos mumificados. A comissão declarou que a Carne é um tecido vivo porque responde a todas as reacções clínicas próprias dos seres vivos. A Carne e o Sangue milagrosos de Lanciano tem as mesmas características de carne e sangue recém extraídos de um ser vivo. Esse relatório confirma as conclusões do professor Linoli. As conclusões do pequeno resumo dos trabalhos ciêntíficos da Comissão Médica da OMS e da ONU, publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra declaram que a ciência, consciente dos seus limites, não é capaz de dar uma explicação natural aos fenômenos.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

O Milagre Eucarístico de Roma


Este milagre, cuja Relíquia está guardada até aos dias de hoje em Andechs, Alemanha e confirmado por numerosos documentos. Aconteceu em Roma no ano 595 durante uma Celebração Eucarística presidida pelo Papa São Gregório Magno. Uma nobre dama romana, assaltada pela dúvida sobre a presença real do Senhor no pão consagrado, deu uma gargalhada no momento em que ia receber a Comunhão. O Pontífice, perturbado, não permitiu que ela comungasse e nesse mesmo instante as espécies se transformaram em Carne e Sangue.

Entre as obras mais importantes que mencionam este milagre que aconteceu em Roma no ano 595, está a Vita beati Gregorii Papae (787) de autoria do Diácono Paulo.
Era costume naquele tempo que o pão utilizado para a celebração Eucarística fosse preparado pelos proprios fiéis. O Papa São Gregório Magno foi testemunha directa deste Milagre. Quando o Papa celebrava a missa dominical na antiga igreja dedicada a São Pedro, no momento de dar a Comunhão, viu que uma das senhoras que havia preparado o pão estava na fila dando gargalhadas. O Pontífice perplexo repreendeu-a duramente e perguntou porque ela se comportava daquele jeito. Ela se justificou dizendo que não conseguia acreditar que naquele pão que ela mesma tinha preparado estivesse o Corpo de Cristo. São Gregório, então, não permitiu que a mulher comungasse e implorou a Deus que a iluminasse. Assim que o Papa terminou de rezar, o pedaço de pão que a mulher preparou tinha-se transformado em Carne e Sangue. A mulher arrependida, se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da Relíquia está guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

O Milagre de Scetis

A narracão desse milagre Eucaristico vem dos primeiros séculos do cristianismo e faz parte da coletânea de apotegmas dos Padres do Deserto que viviam no Egipto como eremitas para seguir o exemplo de Santo Antonio Abade. Um monge duvidou da presenca real de Jesus no pão e vinho consagrados e durante a missa, depois da consagração, no lugar do pão estava o Menino Jesus. Outros três monges que assistiam á Missa tiveram a mesma visão.

Nos apotegmas dos Padres do Deserto, encontramos a descrição de um antigo Milagre Eucarístico. O Padre Daniel, o Faranita conta: “O nosso Padre Arsênio nos dizia que um monge de Scetis era muito trabalhador, mas rude em matéria de fé. Por ignorância, se equivocava quando dizia: “o pão que comemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas um símbolo.” Dois padres mais velhos que o ouviram falar, sabendo que ele era um homem piedoso e de bom coração, pensaram que dizia isso sem malícia e por ignorância, assim que foram falar com ele: “Pai, ouvimos dizer que uma pessoa diz coisas contrárias à fé, diz que o pão que recebemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas é um símbolo.” O monge lhes disse: “Sou eu que o diz!” Entao os anciãos começaram a exortá-lo: “Tu nao deves crer nisto, mas naquilo que a Igreja Católica transmite. Nós acreditamos que este pão é o Corpo de Cristo e que este Cálice é o Sangue de Cristo e não um símbolo.” (…), Mas o monge respondeu: “se não acontece nada que me convença do contrário, não mudo de ideia.” Os dois padres anciãos lhe disseram: “Durante toda a semana rezaremos a Deus sobre este Mistério e acreditamos que Ele o desvelará. (…)
No Domingo seguinte, os três foram à igreja e se puseram num lugar à parte, o monge incrédulo estava sentado no meio dos outros dois. Os olhos deles se abriram quando o pão para o Santo Sacrifício da Missa foi colocado sobre o Santo Altar e viram que no lugar dele havia um menino. Somente os três monges tiveram essa visão; quando o sacerdote estava para partir o pão, eis que desceu do céu um anjo do Senhor com uma espada e sacrificou o menino e versou o seu sangue no cálice e quando o sacerdote partiu o pão em pequenos pedacos, o anjo fez o mesmo com a criança.
No momento em que eles se aproximaram para receber os santos dons, o monge incrédulo recebeu carne ensagüentada. Diante daquela visão, ele aterrorizado gritou: “Creio, ó Senhor, que o pão é o teu Corpo e o Cálice o teu Sangue!” Imediatamente a carne que estava nas suas mãos tomou as aparências do pão, conforme o Mistério e ele comungou dando graças a Deus.”

Paróquia Santuário São Judas Tadeu - Sacramentos - Eucaristia

Paróquia Santuário São Judas Tadeu - Sacramentos - Eucaristia

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Sacramento da Eucaristia ( Dom Henrique)

Há ainda muito para ser visto. É assim mesmo: quando o mistério é grande demais, nossas palavras e idéias tornam-se tão pobres para exprimi-lo!
No presente artigo, veremos que a Eucaristia é realmente o sacrifício de Cristo. Trata-se de uma convicção presente na fé da Igreja e, no entanto, foi infelizmente contestada pelos Reformadores protestantes. Vamos seguir o Catecismo da Igreja Católica.
Recordemos: Cristo instituiu a Eucaristia na véspera de seu sacrifício e num clima sacrifical: “É o meu corpo, entregue por vós; é o meu sangue por vós derramado!” Assim, na Eucaristia, é o próprio Cristo, na sua entrega, no seu sacrifício, que se oferece ao Pai por todos nós. Mas, como poder ser isso? A Carta aos Hebreus diz claramente que Jesus se ofereceu por nós uma vez por todas: “Cristo não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios a cada dia, primeiramente por seus pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo” (Hb 7,27). “Ele entrou uma vez por todas no Santuário, não com o sangue de bodes e de novilhos, mas com o próprio sangue, obtendo uma redenção eterna” (Hb 9,12). “Cristo (...) entrou no próprio céu, a fim de comparecer agora diante da face de Deus a nosso favor. E não foi para oferecer-se a si mesmo muitas vezes, como o Sumo Sacerdote que entra no Santuário cada ano com sangue de outrem” (Hb 9,24s). “Cristo foi oferecido uma vez por todas para tirar os pecados da multidão” (Hb 9,28b). “Somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas. De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição, e para sempre, os que ele santifica” (Hb 10,10.14).
Como, pois, podemos afirmar que a Eucaristia celebrada continuamente pela Igreja até que o Senhor venha, é o sacrifício de Cristo? Recordemos, primeiramente, o que já foi dito sobre o memorial bíblico: este não é somente a recordação ou a repetição dos acontecimentos do passado, mas a proclamação da ação salvadora de Deus. Foi assim com a Páscoa dos judeus; assim também com a Páscoa de Cristo: cada vez que a Igreja celebra a Eucaristia, ela faz memorial do sacrifício do seu Senhor, isto é, torna-se presente sobre o Altar, na potência do Espírito Santo, que supera o tempo e o espaço, o único, irrepetível e eterno sacrifício do Senhor morto e ressuscitado! Assim, quando a Comunidade eclesial faz memorial da Páscoa do Cristo e esta se torna presente nos tempos do nosso tempo, da nossa vida, é o próprio sacrifício do Cristo oferecido uma vez por todas, sua oferta amorosa e eterna ao Pai, que permanece sempre presente e atual na nossa vida. Por isso, a Igreja ensina que toda vez que o sacrifício da cruz, com o qual Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado, é celebrado sobre o Altar, realiza-se a obra da nossa redenção. No sacrifício eucarístico, Cristo nos dá o mesmo Corpo que entregou por nós na cruz e o mesmo Sangue que derramou por todos, para a remissão dos pecados. Assim, a Eucaristia torna presente (= re-presenta) o sacrifício da cruz, pois é seu memorial. Eis o ensinamento do Concílio de Trento: “Cristo, Deus e Senhor nosso, mesmo tendo se imolado a Deus Pai uma só vez morrendo sobre o altar da cruz para realizar uma redenção eterna, porque, todavia, o seu sacerdócio não deveria extinguir-se com a morte (Hb 7,24.27), na última Ceia, na noite em que foi entregue, ele quis deixar à Igreja, sua amada Esposa, um sacrifício visível, como exige a natureza humana, com o qual fosse aquele sacrifício cruento que ele ofereceu uma vez por todas sobre a cruz, prolongando sua memória até fim do mundo (1Cor 11,23) e aplicando a sua eficácia salvífica para a remissão dos nossos pecados cotidianos”. Assim, o sacrifício da cruz e o sacrifício da Missa são um único sacrifício. Como ensina ainda o Concílio de Trento: “Trata-se, com efeito, de uma só e idêntica vítima e o mesmo Jesus se oferece pelo ministério dos sacerdotes, ele que um dia se ofereceu a si mesmo na cruz. Neste divino sacrifício, que se realiza na Missa, está contido e imolado de modo incruento o mesmo Cristo que se ofereceu uma só vez de modo cruento no altar da cruz”.
Este sacrifício, oferecido pelo Cristo ao Pai, é também sacrifício da Igreja, já que esta é Corpo de Cristo, e ele é Cabeça do Corpo eclesial. Com ele, a Igreja se oferece toda inteira ao Pai na unidade do Espírito Santo, e se une à eterna intercessão dele, que é o único mediador entre Deus e os homens. Assim, é toda a Igreja que é unida à oferta e intercessão de Cristo! E quando eu digo Igreja, refiro-me à Igreja da terra, que peregrina rumo à Pátria, à Igreja que se purifica e à Igreja da Glória, com a Virgem e todos os anjos e santos!
Veremos, no próximo tópico, que a Eucaristia é, também, banquete, é presença real de Cristo e faz a unidade da Igreja.

O Sacramento da Eucaristia


Pe. Henrique Soares da Costa
Vamos, agora, tratar de Eucaristia, o último dos sacramentos da iniciação cristã, o último dos sacramentos que nos inserem na vida do Cristo morto e ressuscitado, fazendo-nos plenamente cristãos. Trata-se do maior e mais sublime de todos os sacramentos, o Sacramento por excelência – o Santíssimo Sacramento!
Como falar deste sacramento é muito complexo, dada a riqueza e a pluralidade de facetas da Eucaristia, vamos seguir o esquema do Catecismo da Igreja Católica, comentando-o e aprofundando-o. E vamos iniciar precisamente citando Catecismo: O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar no decorrer dos séculos, até ele voltar, o sacrifício da cruz, e para confiar, assim, à Igreja, sua amada esposa, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura” (n. 1323). Estas palavras resumem de modo admirável o sentido e a riqueza da Eucaristia. Já aqui é interessante observar algo muito importante: quando falamos em Eucaristia não estamos pensando primeiramente na hóstia e no vinho consagrados, mas sim na Celebração eucarística, isto é, na Missa, sacrifício eucarístico do Corpo e do Sangue do Senhor, para perpetuar no decorrer dos séculos, até que ele venha, o sacrifício da cruz! Então, a Eucaristia é a Missa! Mas, que significa “missa”? Onde, nas Escrituras Sagradas, se fala nela?
No decorrer da história este sacramento teve vários nomes, cada um deles sublinhando um aspecto deste mistério tão rico.
Primeiramente chamou-se “Eucaristia”, palavra grega que significa, “ação de graças”. O termo aparece muitas vezes o Novo Testamento e refere-se à bênção de ação de graças que tantas vezes Jesus pronunciou nas suas refeições com os discípulos: “E tomou o pão, deu graças (= eucaristizou), partiu e distribuiu-o entre eles, dizendo: ‘Isto é o meu corpo que é entregue por vós” (Lc 22,19); “O Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças (= eucaristizar), partiu-o...” (1Cor 11,23s). Na religião dos judeus, a bênção de ação de graças era proclamação das obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação. Israel dava graças pelas grandes obras do Senhor em seu favor. Por isso, os cristãos, cumprindo a ordem do Senhor Jesus, celebram a Ação de Graças a Deus pela sua grande obra: ter entregado o seu Filho desde a encarnação até a consumação na cruz, tê-lo ressuscitado dos mortos e o feito assentar-se à sua direita na glória. Assim, celebrar a santa Eucaristia é bendizer e agradecer a Deus por tudo que nos fez pelo seu santo Filho Jesus.
Outro nome dado à Eucaristia, já no novo Testamento, foi “Ceia do Senhor” (cf. 1Cor 11,20), porque este sacramento é a celebração daquela ceia que o Senhor comeu com os seus discípulos na véspera da Páscoa. Por um lado, aquela ceia era já a celebração ritual, em gestos, palavras e símbolos, daquilo que o Senhor iria realizar no dia seguinte: ele se entregaria totalmente na cruz, iria nos dar seu corpo e seu sangue: “Comei: isto é o meu corpo que será entregue na cruz! Bebei: isto é o meu sangue que será derramado por vossa causa!” Por outro lado, esta ceia sagrada, chamada Última Ceia, já antecipava a ceia das núpcias do Cordeiro, núpcias de Cristo ressuscitado com sua Esposa, a Igreja, na Jerusalém celeste: “Felizes aqueles que foram convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro” (Ap 19,9). Participar da Ceia do Senhor é não somente participar da Ceia que Jesus celebrou como memorial de sua paixão, morte e ressurreição, mas também já antecipar, já saborear, na força do Espírito Santo, a ceia do Banquete celeste, quando o próprio Esposo, Jesus, será o alimento eterno para sua Esposa, a Igreja. Em outras palavras: é uma ceia que começa na terra e durará no céu, por toda a eternidade!
Mais um nome para este sacramento santíssimo: “Fração do Pão”. É um nome antigo, presente também já no novo Testamento, sobretudo nos Atos dos Apóstolos. Este rito de partir o pão, típico da ceia judaica, foi muitas vezes repetido por Jesus quando abençoava e distribuía o pão (cf. Mt 14,19; 15,36; Mc 8,6.19) e, sobretudo, na Última Ceia, quando ele partiu o pão. Através desse mesmo gesto, os discípulos reconheceram o Senhor ressuscitado: eles o reconheceram ao partir o pão (cf. Lc 24,13-35). Por tudo isso, os primeiros cristãos usavam a expressão “fração do pão” para designar suas reuniões nas quais, na ceia, partiam o pão como Jesus e em memória de Jesus. Deste modo, os primeiros cristãos queriam revelar a consciência que tinham que todo aquele que come o único pão partido, pão da Eucaristia, que´e o próprio Senhor ressuscitado, entre em comunhão com ele e forma com ele um só corpo, que é a Igreja: “O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Já que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão” (1Cor 10,16s).
Um outro nome, que era caro aos santos doutores da Igreja Antiga, sobretudo os de língua grega, era “Santa Synáxis”, que significa “assembléia”, “reunião”. Isto porque a Eucaristia é para ser celebrada pela Comunidade eclesial presidida pelo ministro ordenado. Onde a Comunidade se reúne para a Eucaristia, aí está a Igreja, povo de Deus reunido no único Espírito Santo, para oferecer o único sacrifício do Filho Jesus para a glória do Pai e salvação do mundo inteiro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os girassóis e nós.Pe. Fábio de Melo
Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.

A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.

Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.

Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.

Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.

Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.

O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.

Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.

Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.

A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.

Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.

Sejamos como os girassóis...

Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.

Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.

Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.

Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.

domingo, 15 de janeiro de 2012

"Simplicidade era seu tema preferido. O pequeno filósofo, quando não falava, olhava e ria sozinho das coisas corriqueiras. O banal era extraordinário naqueles olhos cheios de esperança. Parecia que ele guardava algum segredo. E que o seu segredo era sagrado. Eu havia me acostumado a conviver com homens cheios de confiança no que diziam. Homens que não conviviam com a dúvida. A certeza sempre me pareceu ignorância. Só os incultos têm tanta certeza. Ou melhor, os semicultos. Exatamente. Aqueles que sabem muito pouco e, do pouco que sabem, julgam que sabem muito. Saber muito é outra coisa. É saber que não se sabe. Humildade. Das margens, não se é possível conhecer o rio, ainda mais à noite."
O Pequeno Filósofo de
Gabriel Chalita

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Victor e Leo - Longe (Musica NOVA 2011/2012)


Como manter o amor
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Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força…
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai!
- Eu sei, agora abre completamente a mão…
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. – Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez num pouco de areia e mantêm-na mão semi-aberta como se fosse uma colher… bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento. – É assim que se faz durar um amor…
Um otimo final de semana! Não esqueça de manter sua
mão semi-aberta…assim ninguém vai levar o seu amor…
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Trago dentro de mim
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Trago em meu ser uma alma inquieta que muitas vezes me espanta e me cala. Trago dentro de mim fragmentos de uma alma cansada do que assiste pela vida afora sem muito poder fazer. Minha alma tanto me encanta quanto me assusta, como se fosse um ser irreconhecível. Mas está dentro de mim, faz parte de mim.
Aprendi, comigo mesmo, que devo conviver com problemas e soluções, inclusive com minha alma, seja ela forte ou fraca, boa ou ruim, pois afinal de contas, ela é mais que um pedaço de mim, ela é meu todo.
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Mensagem Ninho de águia

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?

Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso.
Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
E se justamente agora isto não funcionar?

Ela pensou.

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.

Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos "asas para voar".

A idade de ser feliz 
Autor: Mário Quintana

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

♥ Jardim da Fé ♥: DESCULPE...FOI UM ENGANO!

♥ Jardim da Fé ♥: DESCULPE...FOI UM ENGANO!: Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Constantemente, em suas orações, ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento....

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012